terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Resoluções para 2009

Todo fim de ano é a mesma coisa: balanço do que passou e apostas do que está por vir. Dessa vez, não é diferente, mas os planos, esses sim confesso, que devem virar minha vida de ponta cabeça. Dos objetivos cumpridos, o principal foi ter voltado a estudar. Minhas aulas de francês, que frequento religiosamente, não me deixam mentir. Também voltei à Nova York, coisa que queria muito fazer. E a Paris, cidade que me encanta e que eu não ía há tempos. Fiz uma mea maratona, voltei à musculação e nem por isso emagreci. Fica para 2009. Desalecerei bastante e isso foi uma grande conquista. Cheguei aos 30 muito mais serena que aos 20 ou aos 25. Assisti muitos filmes e li menos do que eu gostaria. Também não foi dessa vez que tomei gosto por ler em inglês. Não teve Time, Vogue, Instyle e romances do Nicky Hornby que me convenceram. Mas os li e isso já é meio caminho andado. Quanto aos planos para 2009, só quero ser bem sucedida na grande missão que me aguarda, que é a maternidade. E isso já é um plano grande o suficiente não só para o ano de 2009, mas para toda a vida.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Passado o Natal...

Eis que nos preparamos para a virada de ano. Enquanto a primeira data costuma me deixar meio triste, a segunda me enche de esperanças. Me faz acreditar que o novo ano será ainda melhor. Não que eu não goste de Natal. Adoro o clima de confaternização, sempre. Talvez por estar longe dos meus pais, que estão no Brasil, a celebração perde um pouco da graça. Na verdade, a gente nunca consegue estar perto de todo mundo que gostamos. Mas 2009 vem aí e esse ano, em especial, promete mudar nossas vidas para sempre. Quando der a meia noite, quero fechar os olhos e pensar em muitas coisas legais. E deixar tudo que não foi legal para trás. Que venha 2009.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Corrida ao Oscar


Sean Penn, em interpretação na medida em Milk
Eis que chegamos à fase do ano em que é mais legal ir ao cinema. Vários lançamentos, várias indicações, gente para torcer na premiação principal. E embora o circuito de filmes aqui em Miami seja bem meia boca, em tempos que os blockbusters são os grandes concorrentes, não podemos reclamar. Além disso, aqui eles entram em cartaz antes, então, quando chegar a cerimônia, certamente teremos tido tempo de ver boa parte deles. Mas ainda antes do Oscar, teremos o Globo de Ouro, que é uma prévia. Ontem assistimos Changeling, do Clint Eastwood, com Angelina Jolie. Filme triste, mas ótimo. Agora quanto a ela....ok, sou suspeita para dizer, já que não pertenço ao séquito de fans, mas achei a interpretação bem longe de ser grande. O enredo é sobre uma mãe que tem um filho desaparecido e passa o filme todo buscando-o. A interpretação, para mim, é exatamente a mesma do filme A Mighty Heart, da esposa que tem o marido desaparecido no Afeganistão. Ambas são histórias reais e ambos os filmes são bons, mas essa aposta em papéis bem dramáticos acho um truque bem barato. Um grande artista se reinventa. Maryl Streep, com Mamma Mia e Doubt em um mesmo ano disputando categorias importantes, ou Sean Penn, que anos atrás lançou 21 Gramas e Mystic River em um curto período de tempo não nos deixam mentir.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma década depois do Titanic


Não se trata de nenhuma obsessão, mas cruzei com essa foto hoje e não poderia deixar de compartilhar: vamos e convenhamos, o tempo fez um bem danado a Kate Winslet, que pouco lembra a mocinha do Titanic. Quanto ao moço ao lado, parece que foi ontem e ele continua igual. Se isso é bom ou ruim, não sei. Não tenho opinião formada sobre o assunto.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Esse espírito natalino ainda me mata

Ok, qualquer um que não vê o Natal apenas como um apelo comercial fica mais sensível em temporada de fim de ano. Eu adoro árvore, adoro escrever cartões (como já disse em post anterior) e ador todas as celebrações em torno da data. Mas ainda assim não sinto disposição para sair de casa de manhã escutando "Noite Feliz" no som do carro. Se tem uma coisa que me irrita é que aqui nos Estados Unidos existem rádios que desde novembro têm uma programação especial de Natal a qualquer hora do dia ou da noite, você escuta diferentes versões de música natalina. E são muitas. Outro dia, do salão de beleza, durante todo o processo de fazer sobrancelha, pé e mão, escutei o repertório da estação. A manicure, sabiamente me disse, que era bom pois todo mundo ficava sensibilizado e caprichava nas caixinhas. E aqui, um vídeo da música mais popular por essas bandas. 100% das lojas onde você entrar aqui em Miami nessa época do ano estará tocando Feliz Navidad, a música do link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=ihW56Xa3XGQ

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Arquivo de ouro


Uma das edições em que ela aparece de vestido azul (isso sem contar Sundance, Festival de Toronto, Veneza e afins)
Eis aqui um site imperdível para quem gosta de moda. Estimulada pelos comentários do blog, fui buscar uma foto da Kate Winslet no tal Oscar em que ela foi de vestido azul. Para minha surpresa, não foram poucas as ocasiões em que ela se vestiu assim. E sabe como eu sei? Engana-se quem pensou no Google. Fui mais longe: no site do Oscar, há uma lista de evolução de estilos, em que você pode escolher a estrela e ver as roupas usadas por ela em váaaaarias edições da cerimônia. http://www.oscars.com/style/women/.

Santa Web

Mais de uma década se passou desde a popularização da Internet e o conteúdo sem fim da rede continua a me surpreender. Sinto um prazer maluco a cada informação surpreendente levantada. Ontem, assumi a trabalhosa tarefa anual de escrever cartões de Natal. Gosto do processo completo: fazer a lista de pessoas, ir à loja, escolher os cartões, abrir várias caixas e ir escolhendo para cada um o cartão que mais combina com a pessoa. A parte mais difícil é levantar os endereços de quem mudou de casa, dos novos amigos feitos ao longo do ano (e que por isso não constam na sua lista) ou mesmo de velhos amigos que por algum descuido não constam na agenda. Se preciso chegar ao ponto de mandar um email para pedir o endereço, sito-me derrotada, pois diante da Internet, o mais recluso dos moicanos pode ser encontrado. Para os amigos do Brasil, o processo é velho conhecido meu: buscar o nome no site da Telefônica, ver pelo bairro qual dos 300 Josés de Oliveira combina com seu amigo buscado, anotar o nome da rua entrar no site dos Correios e levantar o CEP da rua. Pronto. Mas a minha grande vitória desse ano foi achar o endereço de uma amiga que vive em Nova York e eu sequer tinha o sobrenome do marido dela. O trabalho foi mais complexo: fuçar no Facebook todos os amigos dela e pela reincidência do sobrenome (sim, porque além dele, é provável que mais alguém da família faça parte), deduzi qual dos Enriques era o marido dela. Aí, by Google, achei o site do serviço de Guia de Assinantes, o White Pages, de Nova York. Fiz a busca pelo nome completo e eis que instantes depois, mediante o pagamento d módica quantia de 0,95 US$, eu estava com o endereço em mãos. Encerrei as buscas feliz da vida, orgulhosa do meu feito que, óbvio, só foi possível porque tomei a tarefa como um desafio pessoal. E claro, porque também não tinha nada mais interessante para fazer.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mistérios que nem Freud explica




Não existe no showbusiness casal mais estranho que David Beckham e a ex-Posh Victoria Beckham. Tenho em mente que ela deve ser uma daquelas mulheres com algum segredo muito bem guardado, porque só isso justificaria ter fisgado o jogador de futebol mais cobiçado dos campos. Aliás, sem saber, fica difícil até dizer se alguma coisa justificaria mesmo. Mas o ponto em questão é outro. Fuçando na Internet, cruzei com essas fotos do Beckham e seus três meninos dando umas bandas na Big Apple. Eles são fofos, gracinhas e parecem diverirem-se hororres no passeio com o pai. Prestem atenção que tem até momento coruja do Beckham. Aproveitei a inspiração e fui atrás de mais fotos. Enquanto David leva os dois maiores ao jogo do Lackers, passado Halloween, Cruz (não disse que eles são estranhos?), o mais novo, continua andando por aí fantasiado ao lado de Victoria. Fofo de tudo. Ele deve ter pensado: "se minha mãe anda por aí vestida com essa cara de extra-terrestre, que mal que tem me vestir de papai noel militar?". Só com super poderes mesmo para aguentar essa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Madonna in concert


Poucos são os shows que me comovem. Para ser sincera, pouquíssimos. Gostos de pequenos palcos, som preciso, platéria aconchegante, mas quando se fala em grandes espetáculos, fico com os dois pés atrás. Penso, logo imagino ter que se estapear para descolar os ingressos (não sem antes de desembolsar uma grana), pegar trânsito para chegar, me enfiar no estádio horas antes, sentar beeeeeem de longe e acompanhar o show pelo telão. A essa altura, me pergunto porque não assistir o DVD em casa. Os mais puristas podem dizer que nada como sentir a energia da platéia, mas sorry, isso não é argumento suficiente para mim.

Mas eis que a vida prega peças e a gente se surpreende. Semana passada, véspera de feriado, teria show da Madonna aqui em Miami. O mundo queria ir ao show. Tivemos amigos que vieram de outros países, compraram o ingresso meses antes e tudo mais. Um dia antes do show, a presença de hospédes de São Paulo e a facilidade de descolar tickets ainda disponíveis pela Internet por meros US$ 50 nos entusiasmaram. Lá fomos nós quatro ver se a Material Girl está mesmo com essa bola toda. De cara, percebemos que show nos Estados Unidos é outra coisa. Marcado para às sete e meia, sete e meia adentramos o estádio, estacionamos bem em frente por 30 doletas, quase o preço do ingresso, mas antes isso que pagar para flanelinha. Entramos e encontramos lanchonetes vazias, banheiros limpos e nem uma só fila, para nada. Até aí, perfect. Contávamos com uma hora de atraso e nesse ponto fomos muito otimistas. Duas horas e meia depois do horário marcado, eis que as luzes se apagam e ela entra: cenário lindo, coreografias muitíssimo bem ensaiadas, performance acima de qualquer suspeita. Todos os grandes clássicos estavam lá: La isla bonita, Material Girl, Boderline e, para mim a melhor, Like a Prayer. Saí agradecendo a minha persistência em tentar mais uma vez. Fui para casa de alma lavada e pensando como de vez em quando é bom abrir mão de certos preconceitos e tentar uma vez mais.