quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ousadia na medida


Definitivamente não posso dizer que sou uma trendsetter. Não sou capaz de sair de casa com uma combinação sem nunca ter visto antes, só porque achei cool. Preciso de referências, para acostumar meus olhos e só então poder dizer se gostei de alguma coisa ou não. Eu sigo a moda e não é ela que me segue, para a minha sorte e de vocês, principalmente. Mas hoje aconteceu um fato estranho. Não cheguei a ditar uma moda, mas surpreendentemente, vi uma sandalinha bastante suspeita e, surpresa, gostei à primeira vista. Se não me engano, a Arezzo ensaiou alguma coisa como essa na estação passada, mas não pegou. Hoje vi nos pés da Rachel Bilson e tive vontade correr para a o Anderson, meu podólogo, para poder calçar uma. A Katie Holmes apareceu aí junto com a rasteirinha dela por conta desse look calça de barras dobradas, blusinha básica e sandálias nude. Com qual eu fico? Katie musa que me perdoe, mas acho que hoje eu ousaria o primeiro.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Made in Brazil


Ok, podem chamar a gente de tupiniquim. A gente é mesmo e não resiste ver o produto nacional brilhando em outras bandas. Me lembro na festa do Oscar, quando Gisele Bundchen surgiu ao lado do Di Caprio, linda, naquele Dior branco. Os críticos desceram a lenha do vestido despretencioso, no cabelo praiano. Eu achei ela linda e lá no fundo, senti até uma ponta de emoção ao vê-la sentada na primeira fila. Tudo bem, ele perdeu (não merecia mesmo) e nós perdemos a chance de vê-la fazendo cara de surpresa, extasiada com a conquista. Enfim, mas dei toda essa volta para falar de outro feito da moça. Ela surge em um ensaio na W desse mês daqueles de cair do queixo. Mostra porque mesmo quase uma vintage, continua no topo. Um luxo!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Somente o necessário

Há cerca de um mês, surpreendi meu marido com uma questão que deixou-o intrigado. Perguntei se ele se importaria se eu juntasse dois anéis muito parecidos que ele me deu no começo do namoro (muito parecidos com a minha aliança, aliás) para participar de uma troca na H.Stern, por novas peças. A pergunta me soou muito racional e como algumas outras jóias vieram depois, que importância teria abrir mão das duas primeiras? Ele, que guarda até hoje o primeiro boletim escolar, todos os cadernos, a coleção de pedras da infância, entre outras coisas, concordou, mas se disse chocado com o meu despreendimento. Acontece que não foi desprezo pelos presentes, carrego esse pensamento em todo tipo de bem que eu tenho: para quê ter duas camisas brancas se sempre uma delas vai ser a favorita e, tendo uma favorita, eu não verei razão para usar a que gosto menos? Para quê ter três anéis parecidos se aliança é aliança, eu uso sempre e por isso não sobra situação em que cabe usar os outros? Meu closet também é bastante compacto. Para o padrão feminino, é claro. Sou a favor de poucos e bons. E não porque eu ache que as coisas precisem durar muito. Até porque eu costumo cansar delas antes de acabarem. É que se é para ter pouco, que seja coisas que a gente realmente goste. Outro fator que colaborou bastante para esse raciocínio foram as muitas mudanças (de casa e de país) que passei nos últimos tempos. Quanto se tem menos coisas, é mais fácil transportar. E só quem já carregou caixas e caixas nas costas sabe do que estou falando. Se pelo menos forem caixas de coisas que você adore de paixão, ok, o esforço é válido. O critério costuma ser, se há alguma coisa que eu não uso há um ano, é um sinal claro de que não usarei mais. Vale para roupas de festa, sapato, coisas que não servem mais. Aliás, essas são as que devem ficar mais longe. Porque ainda por cima, fazem a gente se sentir mal cada vez que olhamos para ela. Não trocamos de carro, de namorado, de emprego e as vezes até de amigos? Desde quando roupa deve ter um peso maior em nossa vida que tudo isso?

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Super models e seus super poderes


Hoje fiquei até emocionada. Folheando a edição de agosto da Instyle, foi uma viagem aos anos 90: todas as supermodelos que povoaram os editoriais e anúncios na década passada estão de volta, e com tudo. Linda Evangelista parece uma diva para a Prada. Claudia Schiffer é uma boneca na coleção de primavera/verão da Chanel. Fora a Christy Turlington na W e um time delas que promete fazer a próxima edição da Vanity Fair tremer. Me fez lembrar que o reinado delas foi há quase 20 anos e elas continuam com tudo em cima. Quem duvida que passou tanto tempo, basta voltar lá atrás nesse vídeo do George Michael em que Cindy Crawford, Naomi Campbel e até a primeira dama da França Carla Bruni, desfilam as longas pernas na saudosa Freedom 90: http://www.youtube.com/watch?v=jTugeLRZ6GI.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Curiosidade



Ok, acho que os paparazzies abusam. Também concordo que as celebrities não desfrutam do direito de ir e vir, pois ninguém dá uma folguinha. Mas confesso que fiquei curiosa para entender como a Eva Longoria foi pega nessa posição. Por fim, fiquei ainda surpresa com o shape. Essa sim tem corpo de mulher normal. Magra, mas bem mais judiada que muitas que a gente cruza por aí.


Sem contar calorias




Ontem foi dia de descobrir novos lugares na cidade. Durante a tarde, Flavia e eu fomos tomar um café na Vila Madalena. A escolha, sugerida por ela, habitué do bairro, foi o Café Florinda. Paredes coloridas, azulejos decorados, ambiente acolhedor. Sentamos na varanda, com vista para descidona da Harmonia) acompanhadas de um chocolate quente, muito bem feito, chá preto (de saquinho, mas não dá para ser mais realista que o rei) e bolo de tangerina. Foi uma delícia. Depois, uma volta pelas lojinhas do quarteirão. O saldo foram dois shorts e uma blusinha. À noite, saí para jantar com a Cris e a Raquel. Quem bateu o martelo foi a Cris, que sempre entende tudo de tudo. No final das contas, o Saulo se juntou à nós. Fomos ao Tête à tête, na Rua Bahia, em Higienópolis. Restaurante pequeno e sem muitas opções, mas com uma excelente comida e direito a visita do chef, explicações sobre o cardápio, história, ingredientes, rotina e tal. Mais do que as compras da Vila Madalena, meu saldo do dia foram dois novos lugares que certamente figurarão na lista dos meus favoritos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Nós também temos o nosso Ritz


Pensa que só em Paris ou Londres o Ritz tem glamour? Pois bem longe da Place Vendôme, um homônimo é quase tão charmoso quanto. Poucos programas têm a cara de São Paulo quanto comer uma porção de bolinho de arroz na calçada da Alameda Franca, enquanto se espera uma mesa, acompanhado de alguns drinks. Sim, se fosse caipirinha de saquê, seria ainda mais paulistano, mas confesso que tomei Cosmopolitan. Logo na entrada, você se sente em uma vitrine. Aliás, foi essa a razão da escolha do nosso destino, já que caprichamos no visual. Garçons lindos, gente bonita, descolada e simpática, daquelas que ao chegar nossa porção, se apertaram e abriram um espacinho no balcão, para que apoiássemos nossos copos, ao invés de nos deixar com mala e cuia na mão. Ai, como tenho saudades desse tipo de gentileza. Fabrizio e eu curtimos a noite, fizemos uma atualização das nossas vidas nos últimos tempos, bebemos bastante e voltamos para casa felizes da vida.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tarde de compras no Iguatemi

Hoje, durante a tarde, resolvi ver o que realmente há de bom na cidade. O point escolhido não poderia ser outro. Fui direto ao Iguatemi, que concentra boa parte das lojas legais brasileiras. Ok, ainda não conheço o Cidade Jardim e sei que andar na Oscar Freire é muito mais charmoso e tem um ar mais paulistano. Por outro lado, o Iguatemi é mais perto, é mais fácil estacionar e o cálculo "lojas legais por metro quadrado" vale muito mais a pena. Pois bem, lá fui eu hoje ver o que há de legal. Esperava encontrar mais promoções, que infelizmente não encontrei. Claro, há lojas que já estão liquidando, principalmente as de sapato. A Sarah Chofakian está com quase tudo pela metade do preço. A Arezzo e a Corello também. A Schultz não. A Zara está em super promoção, mas é tanta coisa, tanta bagunça, tanta gente, que não consigo nem dizer se tem coisas legais ou não. Acho impossível fuçar em lojas assim. Prefiro ter menos opções. Iodice com 20%, se é que alguém chama isso de promoção. Le Lis Blanc, nadica, assim como a Ellus. Agora, o que me deixou realmente triste foi a Osklen. Coisas lindas. Um macaquinho camisa, que estou buscando na web alguma foto. Um outro macaquinho de seda permaneceu na minha cabeça ( só na cabeça porque pelos 897 reais, não deu para pular para a minha sacola) mesmo depois que cheguei em casa. Mas tudo caro, muito caro. Ainda estou amadurecendo algumas idéias. Por enquanto, minha tarde de compras limitou-se a uma meia Tri-Fil fio 40 para usar no inverno paulistano.

domingo, 6 de julho de 2008

São Paulo

Depois de empacotar tudo, molhar plantas, deixar esquemas montados para que elas não morram, distribuir os alimentos perecíveis aos amigos mais próximos (fisicamente, eu digo), fazer um caldo de legumes com o que restou e dizer até breve ao tão querido lar, eis que estou em São Paulo. Em breve posto fotos, comentários e fofocas de como andam as coisas por aqui. Por enquanto, o que posso dizer é o clima está ótimo - frio, mas nem tanto que a gente precise andar parecendo um colchão amarrado -, que a cidade está mais bonita e que estava morrendo de saudades de poder usar meias grossas, sapatos de salto e cachecóis.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Viva a Independência Americana!




Não sei se podemos chamar Miami de Estados Unidos, mas há uma coisa nesse país que muito me intriga. Como eles têm poucos feriados. Nada daquelas emendas que justificam o trânsito na descida da serra. Os feriados aqui são raros. E pelo que vi até agora, já que em quase um ano de Miami foram uns dois ou três, as pessoas trabalham no dia seguinte. Mas nem por isso eles deixam de ser interessantes. Todo feriado vem junto com uma promoção arrebatadora. É sério. O Memorial Day, quando é celebrada a memória dos que foram, por exemplo, impulsiona o comércio e todo mundo vai aproveitar os 25% off para comprar o sapato que esperou a estação inteira. Não que faça algum sentido, mas eu, que não sou de ferro nem nada, entrei na dança. Na última semana, já por conta do Independence Day, tive um momento fashion descontrol. Levei para casa as duas peças acima. Achei quase uma ousadia experimentar uma saia de tricô, com listras horizontais, coloridas e brilhantes. Mas não é que ficou bom? E esse scarpin da Tory Burch? Era um objeto de desejo antigo. Assim, sujinho de talco Johnsons por dentro pode não estar lá tão elegante, mas nos meus pezinhos... tenho certeza que me levarão às alturas, muito além do salto 4 cm que ele tem. Voltei para casa feliz da vida, pronta para celebrar a Independência Americana.