quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um pássaro, um avião?


Ok, alguns sacríficios em nome da arte são bem-vindos, mas o ultra-super-sexy Matt Damon precisava exagerar??? O que é essa camisa???? E esse bigode? E essa barriga?

terça-feira, 24 de junho de 2008

Qual é o seu estilo?




Semana passada, eu sozinha na cidade, minha grande ousadia foi voltar à seara dos testes de revistas femininas. Há tempos não fazia isso. "What's your style profile?", ou "Qual é o seu estilo?". Como se fosse necessário fazer algum teste para saber disso. Se eu fôsse direto aos resultados e olhasse a musa de cada estilo, já excluiria 80% das possibilidades. Natalie Portman?Sim, ela é linda e estliosa, foi a campeã de elegância em Cannes, mas ela representa o estilo Naturalista, ou alternativo, e esse certamente não é o meu. Eva Mendes é a Bombshell, algo como Boazuda com mais requinte, que definitivamente não rola. Então vem a Katie Holmes, como a Sophisticate. Sim, penso, é esse. Para excluir possibilidades, olho o resto e vejo a Mary-Kate Olsen, como a Trendster, que seria como alguém que dita as tendências e em razão do meu conservadorismo fashion, não daria. Por último, Penélope Cruz, como a Romantic. Ok, com o Javier Bardem ao lado, até dá para ser romântica, mas como a vida real não é assim, tô fora. Faço o teste, respondo 22 questões e sinto um certo alívio de descobrir que a essa altura da vida não me descubro uma Bombshell. Confirmo que a sofisticação cabe mais ao meu perfil, mas o problema começa quando me deparo com os acessórios recomendados para o meu estilo: relógio Rolex de US$ 21 mil ou bolsa Hermès de quase US$ 8 mil. Talvez o batom Armani rosa claro (n.55) de US$ 25 possa continuar povoando meus sonhos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O rodopio das beldades



Frente e verso
Foi-se o tempo em que o círculo da SPFW era uma semana exclusiva de moda. Aliás, nem sei se chegou a ser, assim como é a Casa dos Criadores. No Fashion Week, o negócio é ver e ser visto. Isso de forma nenhuma é uma crítica. Quem tem paciência de acompanhar essas semanas mais conceituais? O que a gente gosta é ver estrelas na passarela e globais na primeira fila. A gente quer mais é ver a Karolina Kurkova desfilar toda sorridente e biquíni. Aliás, tanto falaram que ela está fora de forma ou, quando quiseram ser generosos, tem um corpo da vida real, mas não sei de que realidade se referiam. Na minha, não cruzo com beldades de 1.80, corpo violão e pernas longuíssimas. Para mim, é até agora a campeã de audiência. Que venha a Bundchen!!!




sábado, 14 de junho de 2008

Moda bonita de se ver





Da esquerda para a direita, de baixo ara cima: dois looks da Juliana Janour, dois do Walter Rodrigues, dois da Maria Bonita Extra e dois da Lenny
Eu que tenho um pouco de aflição dessas temporadas de moda, para eu pagar minha língua, tenho acompanhado os desfiles do Fashion Rio e gostei muito de algumas coisas que eu vi. Fiquei morrendo de vontade de usar os vestidinhos da Juliana Jabour - e aparecer linda como a Fernanda Lima dias depois de dar a luz, e a gêmeos -, encantada com a inspiração chinesa do Walter Rodrigues, com vontade ter todas as produções minimalistas da Maria Bonita Extra e, como não poderia deixar de ser, apaixonada pelo verão 2009 da Lenny. Ai, como é glamourosa a moda praia da Lenny. O problema é que para ir à rua, ou à praia, é necessário combinar o ambiente. Impossível imaginar uma mulher com maiôs recortados e agatas decorativas nas areias no Posto 9. Combinaria talvez em um iate ancorado em Capri ou na Sardenha. Por isso, talvez os biquínis sejam não menos chiques, mais usáveis. E fazendo uma avaliação das minhas escolhas, cheguei à conclusão de que o lifestyle carioca é muito bonito nas músicas do Cazuza. E elegância não tem endereço.

domingo, 8 de junho de 2008

A bota e as paulistanas


Errada!!!
Não sou craque em fazer combinações, mas modéstia a parte, tenho um olhar feroz para saber o que cai bem e o que não cai. E definitivamente 90% das paulistanas que usam o grande trunfo do inverno, a bota, caberiam na coluna "Errado" de um editorial de moda. Ok, confesso que não tenho circulado pelas melhores praias. Por conta de questões de força maior, estou em São Paulo e tenho passado boa parte do tempo na região da Avenida Paulista, o que me obriga a cruzar com estudantes, bicho grilos, modernetes em geral ou apenas gente afins de circular em área de fácil acesso do transporte público. Meu shopping virou o Shopping Paulista, coisa que nem no mais distante dos meus sonhos eu poderia imaginar. Meu Deus, como tem gente " Errada" nesse shopping. As botas estão por toda parte e sempre aparecem em versões de bicos finos, saltos altos, por fora da calça jeans, que nunca é justinha, e sempre em silhuetas mais rechonchudas do que poderiam. Não preciso nem entender muito para saber que se você não tem as canelas a la Bundchen, minha querida, mantenha distância dessa perigosa combinação. Ainda estou em dúvida se vou me arriscar a comprar o meu par antes de embarcar de volta para casa (e usar bem longe de Miami, óbvio), mas caso eu faça isso, levarei um modelo clássico montaria e muito senso crítico, para não correr o risco de figurar ao lado das "Erradas" para quem olhei torto nos últimos dias.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Presentes alheios, meu imenso prazer

Acabo de chegar de uma missão que me faz lembrar o grande prazer que tenho por compras. Não necessariamente para mim. Gosto de comprar e ponto. Enquanto estou em uma loja, adoro imaginar se a roupa vai servir na pessoa (calça jeans está excluída desse meu prazer, pois acho impossível calcular se serve antes de lacear ou depois de lacear), se eu realmente conheço o gosto dela o quanto imagino e em que situações aquela peça (seja roupa ou não) será eleita para fazer parte da vida da pessoa. Por exemplo: se for uma taça, será que vai ser usada em uma ocasião especial? Ou se for um lençol, será ele eleito para uma noite de deleite? Enfim, a tarefa que muita gente chia, de escolher presentes alheios, para mim é uma grande diversão. Porém, agora, que não trabalho, minha generosidade é constantemente contida pela minha veia racional. Meu bolso permite lembranças bem mais simplezinhas do que meu coração gostaria. Mas isso nem de longe é razão para drama. Hoje fui incumbida de comprar uns brindes eu meu marido precisava para um evento de amanhã. Recebi essa tarefa às três da tarde. Lá fui para o shopping (mesmo considerando que receberei uns amigos para jantar em casa hoje à noite) com o desafio de escolher seis presentes sem saber se são homens ou mulheres. E um detalhe importante: um budget apertado. Sim, porque comprar coisa cara, é fácil. O difícil é achar coisa legal com preço honesto. Mas mesmo assim, tirei de letra. Ai, como é bom passar o cartão de crédito e encerrar o trabalho logo que a gente assina. Depois, a conta já é outra história e o problema certamente não é meu.

PS: Esse post eu dedico à Sonia, minha irmã, que há anos mantém comigo um cartão de crédito só para eu comprar coisas para ela que eu imagine que ela vá gostar.

Semanas de moda




Vai começar a temporada de moda no eixo Rio-São Paulo e, conseqüentemente, aquele monte de matéria sobre o que é tendência, as new faces, quem vai estourar na próxima temporada internacional, as intrigas das agulhas. Eu devo dizer que acho tudo isso uma chatice. Até porque não consigo traduzir os conceitos em roupa de verdade e para mim, roupa bonita é aquela que dá para vestir. Nesse ponto, admito uma certa ignorância no sentido mais honesto da palavra. Acompanho, claro, porque não sou cool o suficiente para ignorar por completo, mas confesso que entra ano e sai ano, me lembro da piada do José Simão: para ver mulher com cara de mal humorada andando para lá e para cá, ele prefere ficar em casa olhando para a cara da empregada, andando da sala pra cozinha.

PS: Eu juro que ambas as fotos foram "caçadas" de alguma edição anterior do evento.

terça-feira, 3 de junho de 2008

The sex, the city e os looks dos sonhos




Os críticos podem amaldiçoar o quanto quiserem, mas só há um fato a respeito da saga das quatro amigas: o filme é um sucesso e a gente gosta. A fila no dia da estréia falava tudo: mulheres de todas as idades e estilos lotaram as quatro sessões simultâneas no cinema onde compramos nosso ingresso com antecedência e fomos disputar um lugar na fila. Logo nos primeiros acordes da trilha sonora, aplausos e gritinhos excitados. E então, elas entram em cena. Sarah Jessica Parker está mais velha, o que torna mais real os quatro anos longe da personagem. Torço o nariz para o primeiro figurino, aquele conjunto de calça branca, com colete e camisa rosa – acho que não combina com a Carrie – mas logo ela surge no vestido branco com a flor ao lado direito, bem ao estilo que eternizou a personagem. Então, entram em cena uma sucessão de vestidos, sapatos, acessórios, que nos faz dar vontade pegar o primeiro vôo com destino a Nova York dos sonhos, pois apenas lá parece possível bater perna atrás de apartamentos com uma sandália gladiadora Dior salto 12 cm. Ok, a seqüência da troca de roupas é clichê, mas de que outra forma poderíamos matar a saudade dos looks usados ao longo das seis temporadas? Um sonho mesmo é o ensaio de noiva. Me dói pensar que já gastei minhas fichas e não foi com um modelo bolo de noiva. Querido, seria com você de novo, mas vestida num vestido de noiva daquele. Ah, como pode ser lindo. Ok, a pena azul na cabeça é over e eu passo, mas já que é para ousar, a gente engole. Saio do cinema de alma lavada e prometendo a mim mesma que cada vez mais a calça jeans vai ocupar um espaço menor na minha vida.

Made in Brazil


Para mim, não há biquínis no mundo como os da Lenny. Tamanhos confortáveis, cortes elegantes, estampas criativas, detalhes preciosos. Chegou o verão no hemisfério norte, nossas visitas à praia ficaram mais freqüentes e me deu saudades da lojinha da Lenny atrás do Varanda, na Cidade Jardim, onde entra coleção, sai coleção, os modelos continuam lindos, com preços bem honestos.

Começou a temporada da não elegância


Como é possível manter a elegância sob um calor de quase 40 graus? Não há quem suporte vestir um jeans justinho ou prender a cintura em um cinto largo, quando é preciso caminhar boas cinco quadras entre o estacionamento e o restaurante da moda, enquando você sua em bicas. Definitivamente, Miami é uma cidade que não colabora com quem pretende manter a dignidade por um pouco de elegância. Quando mudei para cá meu choque foi logo ao desembarcar, às cinco da manhã (no horário de verão), e ver o termômetro marcar 29 graus. Mais tarde, descobri o problema da disputa por vagas, o que exige longas caminhadas. Ou seja, esquece o salto altíssimo. Me permito apenas um salto 7 cm, porque, afinal, ninguém é de ferro e isso já é o suficiente para castigar meus pobres pezinhos. Aí veio um inverno, tornou-se possível e até necessário sair com uma blusinha, já que o ar condicionado dentro dos restaurantes é proporcional à temperatura do lado de fora, e eu havia me esquecido da questão do calor. Agora que novamente o termômetro subiu, temos que torcer para o make não descer antes da gente virar abóbora.