Detalhes

Sou contra cabelos soltos em cerimônias como esta, mas o estilo "fresh" cai muito bem para Jennifer Aniston. Sei lá, não a imagino como alguém chique, sofisticada e chia de estilo. Mas também acho que ela não está muito interessada em parecer assim. Se estivesse, teria caprichado um pouco mais no vestido, pois o Valentino quase branco que ela usou estava mais para madrinha de casamento. Por outro lado, Angelina Jolie quis chocar com as esmeraldas, a pose, o vestido negro, as fendas, os sorrisos na primeira fila. Só conseguiu parecer alguém querendo impressionar. O cabelo vintage da Sarah Jessica Parker me agradou bastante. Ela ficou com cara de estrela de cinema antiga. Gostei muito. Heidi Klum mostrou mais uma vez que além de linda, é bem humorada. Só não se levando a sério para aparecer no Oscar com esse vestido em homenagem à nova latinha da Diet Coke que ela está fazendo a campanha nos Estados Unidos. E o casal mais cool e elegante da noite, para mim, foi Robin Wright e Sean Penn. Olha só a pose de diva dela nessa foto. Desde o Forrest Gump, a acho linda e muito chique. E ele... o que posso dizer de uma das grandes razões para eu gostar de cinema?

Quem poderia ter feito melhor

Kate Winslet ganhou um Oscar, mais que merecido, mas o YSL cinza azulado não me convenceu. Achei que ela ficou meio matrona. O cabelo, cheio de glamour mas que acrescentou alguns anos ao rosto dela, também colaborou para essa impressão. Muito se falou sobre o vintage Balmain da Penelope Cruz, que tem 60 anos e tal, mas devo dizer que não me convenceu. Vestido vintage é legal quando tem trocentos anos, mas é atemporal, ou seja, em qualquer década ai parecer modero e atual. Não foi o caso desse: achei rendado demais, com tecido demais e o busto meio feio. Mas não posso dizer que não caiu bem nela. Seria injusto. Natalie Portaman, que tanto promete, apareceu vestida de madrinha de casamento. Gostei da cor do vestido, mas achei o modelo meio cafona. Além disso, embora o rosto dela não permita erros e o make estivesse lindo, tive a impressão de que a cabeça dela está grande para o corpo. Esse vestido Carolina Herrera da Amy Adams teve um quê de roupa do homem aranha (reparem no busto), embora as cores (o vermelho mais as jóias) tenha caído muito bem no tom de pele dela. Reese Whitespoon também errou a mão na mistura de azul com preto. Jessica Biel está tentando ficar feia. Não é possíve que alguém apaeca com dois vestidos tão medonhos em uma só noite. Primeiro foi um Prada amplo no busto que parecia meio grande no corpo dela, com o comprimento fora de ordem. Depois, veio um Oscar de La Renta roxo, com um cinto dourado. Nem dautonismo justifica. Já Beyonce é caso de polícia mesmo. Alguém me explica esse dourado-preto-justo-sereia?

And the Oscar goes to...

Precisei de dois dias para pensar no que achei de algumas figuras na noite de festa no Kodak Theatre e confesso que continuo sem saber quem acertou e quem errou. O primeiro post é sobre quem eu achei elegante. Embora tenha lido muita gente falando mal, adorei o vestido Galliano azul da Freida Pinto. Mas também, com um rosto daquele e com o carisma dela, fica difícil fazer feio no tapete vermelho. Achei estranho, mas gostei do vestido Versace da Marisa Tomei. O vestido de saia ampla da Marion Cotillard estava lindo, embora o cabelo e o make tenham feito todo mundo se perguntar o que aconteceu com a francesa sexy de vestido sereia da edição passada. Por falar em grandes saias, gostei do modelo verde claro Dior da Sarah Jessica Parker, assim como o modelo sereia Armani Privé da Anne Hathaway. As grandes lantejoulas da cauda ficavam lindas, principalmente em movimento. Mas se teve um modelo que me impressionou pea elegância foi o Elie Saab de Evan Rachel Wood. Gosto muito do vestido sem constraste nenhum com a cor da pele.

"Ele simplesmente não está a fim de você"

Com preguiça de assistir Frost/Nixon e aproveitando a ausência do Saulo, fui ao cinema ontem assistir "He's just not that into you". É muito engraçado, ao menos para quem já tomou um fora na vida. Não digo fora daqueles que não deixam dúvidas, mas fora daqueles em que o cara simplesmente desaparece. Hoje, na condição de mulher-casada-fora-do-mercado, admito que é muito fácil identificar os sinais, mas por que quando a gente está na situação não rola? O filme tem de tudo: a casada que quer convencer o marido a ter filhos, a amante que acredita que o namorado va largar a esposa e ficar com ela, a fofa que mora com o namorado há sete anos e ainda sonha em casar de verdade, a que só consegue flertar no mundo virtual (via myspace, facebook e outros meios para tomar um fora) e, last but not least, aquela que não passa do primeiro encontro. Qu atire a primeira pedra quem nunca se viu em nenhuma dessas situações. Mas é filme para ver sem namorado, caso não queira correr o risco dele pensar que nós, mulheres, somos todas desesperadas.

O retorno de Rourke

Se você tem pavor de sangue, não vá ao cinema. Espere lançar em DVD e passe rápido pelas cenas mais fortes. Eu me incluo nessa turma, mas estava ansiosa demais para esperar tanto. "The Wrestler", ou "O Lutador", com Mickey Rourke, é bom. Ele, em uma interpretação totalmente autoral, está impressionante como o lutador decadente. E Marisa Tomei, do alto de seus 45 anos, dá um caldo e tanto como a stripper que se contorciona no poste e passa 80% do filme quase pelada. Se ele leva o Oscar? É provável que sim. Nem tanto por mérito, pois Sean Penn ainda é meu favorito, mas a Academia adora as histórias de ressurreição e essa não deixa nada a dever para o retorno de John Travolta em Pulp Fiction.

Eis que os vídeos chegaram!

Depois de um longo tempo tentando me entender com o eBlogger, a visita do Kleber, amigos dos mais entendidos no universo da Web, me mostrou que se quero subir vídeos, terá que ser por um processo manual. Ou seja, lá fui eu aprender a linguagem html para isso. O resultado vocês podem conferir nos posts disponíveis, em que falo de filmes: todos vêm devidamente acompanhados pelos trailler oficiais. E com legendas, já que esse blog é escrito em português.

The Reader

Ontem assistimos ao filme mais sensível da temporada. "The Reader" é sensacional, com diria meu amigo Eduardo Vieir. Ainda acho que o favoritismo merecido de "Slumdog Milionaire" vai falar mais alto, mas nem por isso posso deixar de considerar esse drama uma das grandes razões para se ir ao cinema. Embora seja eu uma canceriana-chorona-assumida, são poucos os filmes que me comovem. O filme conta a história do menino de 15 anos que se apaixona pela mulher mais velha, interpretada pela Kate Winslet, eles vivem um romance e que um dia ela desaparece sem dar explicações. Anos mais tarde, ele a reencontra. E descobre por que ela sumiu. Ela merece o Oscar, mas a atuação de Ralph Fiennes também é impecável. Aliás, ele está em um ano muito produtivo: além do "The Reader", fez "The Duchess" e "Bernardo and Doris", produção para a TV que concorreu ao Globo de Ouro. Daqueles filmes onde se vê a entrega total das partes envolvidas. Um dos grandes filmes da minha lista de favoritos.

Grammy 2009

Hoje teve o Grammy, competição que acompanho de longe, por não gostar de nada: da festa, da música, dos indicados e ... bem, precisa mais? Principalmente em um ano em que acontece no mesmo dia do Bafta, o Oscar inglês. Mas ainda assim, tenho curiosidade de ver quem foi vestindo o quê. Não tinha muita gente legal, afinal, estrelas que se prezem têm mais o que fazer, mas uns e outros sempre surgem para salvar a noite. E dessa vez, para mim, a boa surpresa foi Jennifer Hudson. Antes, porém, quero fazer a ressalva que não gosto dela como atriz, achei uma grande injustiça ela levar o Oscar de coadjuvante que deveria ter ido para a Adriana Barraza (a babá mexicana do Babel) e para mim ela será sempre a candidata do American Idol. Desta vez, porém, achei que ela foi feliz. Ok, essa blusa parece um origami e não combina com um prêmio pop, mas deixou-a elegante. Tinha tudo para dar errado, mas o resultado me agradou. Escolheria o look para surgir em uma semana de moda, mas nem tudo é perfeito. E por falar em não perfeição, é impressão minha ou a Nicole Kidman está com a cara cada vez mais diabólica? O cabelo escorrido na cintura, o vestido amarelo, esse marido cantor de música country, o que aconteceu com ela? Já estou quase achando que o Tom Cruise fazia bem a ela. Por fim, outra que perdeu a mão: como bem mencionou a Marcia, minha irmã, o que acontece com os vestidos da Gwyneth Paltrow, que estão cada dia mais curtos. Só porque agora ela é amiga da Madonna e virou rata de academia não consegue mais cobrir as coxas? Não posso negar, ela está linda e bem que eu gostaria de vestir um Versace de paetê com essa casualidade, mas que ela podia acrescentar uns bons cinco centímetros aí, isso ela podia.

Separados por nascimento

Ontem, assistindo pela décima-sei-lá-quantas vez o filme Good Will Hunting (Gênio Indomável), Saulo, meu marido, me chamou a atenção para a semelhança entre os sorrisos do Matt Damon e da Hillary Swank. Hoje, buscando na Internet uma foto dos dois onde tal semelhança ficava mais evidente, encontrei primeiro a dele. Na sequência, mandei o nome dela no Google. Eis que me surge uma página de um blog daqui onde estava exatamente a mesma foto que eu havia selecionado dele, ao lado da dela. Aqui estão. O que acham?

Filme de mulherzinha

Ontem teve premiére do filme "Ele não está afim de você", que mal posso esperar para ver. Baseado naquele livro da dupla de roteiristas do Sex and the City, a produção vem com um cast estelar: Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Scarlet Johnasson, Jennifer Connelly, Ben Afleck e Bradley Cooper. Pelo trailler que vi, é daqueles filmes que as mulheres adoram, com as verdades que a gente odeia. Na festa de ontem, Scarlet Johnasson surgiu com a cabeleira castanha quase ruiva. Perdeu o ar Marylin Monroe e não ficou mais bonita. Para completar, surgiu em um Oscar De La Renta estampado que não rolou. Drew Barrymore me fez acreditar que o poder da cabeleira superstar é que trazia glamour à ela. Dessa vez, o vestido tomara que caia preto fez seu quadril cresceu e desequilibrou todo o resto. Não valorizou nem um pouco as novas formas da atriz. Jennifer Aniston estava bem, de terninho preto, mas me pareceu básico demais para ela, que brigou para ser a grande estrela do filme (o que foi prontamente aceito, considerando que é uma das atrizes que mais vendem em Hollywood). A gande estrela para mim foi a outra Jennifer: Connelly surgiu em um Balmain verde lindo. Poderia ter usado uma sandália mais delicada, já que a armadura do vestido tinha peso o suficiente. Mas nada que chegou a comprometer o visual.