terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Resoluções para 2009

Todo fim de ano é a mesma coisa: balanço do que passou e apostas do que está por vir. Dessa vez, não é diferente, mas os planos, esses sim confesso, que devem virar minha vida de ponta cabeça. Dos objetivos cumpridos, o principal foi ter voltado a estudar. Minhas aulas de francês, que frequento religiosamente, não me deixam mentir. Também voltei à Nova York, coisa que queria muito fazer. E a Paris, cidade que me encanta e que eu não ía há tempos. Fiz uma mea maratona, voltei à musculação e nem por isso emagreci. Fica para 2009. Desalecerei bastante e isso foi uma grande conquista. Cheguei aos 30 muito mais serena que aos 20 ou aos 25. Assisti muitos filmes e li menos do que eu gostaria. Também não foi dessa vez que tomei gosto por ler em inglês. Não teve Time, Vogue, Instyle e romances do Nicky Hornby que me convenceram. Mas os li e isso já é meio caminho andado. Quanto aos planos para 2009, só quero ser bem sucedida na grande missão que me aguarda, que é a maternidade. E isso já é um plano grande o suficiente não só para o ano de 2009, mas para toda a vida.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Passado o Natal...

Eis que nos preparamos para a virada de ano. Enquanto a primeira data costuma me deixar meio triste, a segunda me enche de esperanças. Me faz acreditar que o novo ano será ainda melhor. Não que eu não goste de Natal. Adoro o clima de confaternização, sempre. Talvez por estar longe dos meus pais, que estão no Brasil, a celebração perde um pouco da graça. Na verdade, a gente nunca consegue estar perto de todo mundo que gostamos. Mas 2009 vem aí e esse ano, em especial, promete mudar nossas vidas para sempre. Quando der a meia noite, quero fechar os olhos e pensar em muitas coisas legais. E deixar tudo que não foi legal para trás. Que venha 2009.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Corrida ao Oscar


Sean Penn, em interpretação na medida em Milk
Eis que chegamos à fase do ano em que é mais legal ir ao cinema. Vários lançamentos, várias indicações, gente para torcer na premiação principal. E embora o circuito de filmes aqui em Miami seja bem meia boca, em tempos que os blockbusters são os grandes concorrentes, não podemos reclamar. Além disso, aqui eles entram em cartaz antes, então, quando chegar a cerimônia, certamente teremos tido tempo de ver boa parte deles. Mas ainda antes do Oscar, teremos o Globo de Ouro, que é uma prévia. Ontem assistimos Changeling, do Clint Eastwood, com Angelina Jolie. Filme triste, mas ótimo. Agora quanto a ela....ok, sou suspeita para dizer, já que não pertenço ao séquito de fans, mas achei a interpretação bem longe de ser grande. O enredo é sobre uma mãe que tem um filho desaparecido e passa o filme todo buscando-o. A interpretação, para mim, é exatamente a mesma do filme A Mighty Heart, da esposa que tem o marido desaparecido no Afeganistão. Ambas são histórias reais e ambos os filmes são bons, mas essa aposta em papéis bem dramáticos acho um truque bem barato. Um grande artista se reinventa. Maryl Streep, com Mamma Mia e Doubt em um mesmo ano disputando categorias importantes, ou Sean Penn, que anos atrás lançou 21 Gramas e Mystic River em um curto período de tempo não nos deixam mentir.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma década depois do Titanic


Não se trata de nenhuma obsessão, mas cruzei com essa foto hoje e não poderia deixar de compartilhar: vamos e convenhamos, o tempo fez um bem danado a Kate Winslet, que pouco lembra a mocinha do Titanic. Quanto ao moço ao lado, parece que foi ontem e ele continua igual. Se isso é bom ou ruim, não sei. Não tenho opinião formada sobre o assunto.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Esse espírito natalino ainda me mata

Ok, qualquer um que não vê o Natal apenas como um apelo comercial fica mais sensível em temporada de fim de ano. Eu adoro árvore, adoro escrever cartões (como já disse em post anterior) e ador todas as celebrações em torno da data. Mas ainda assim não sinto disposição para sair de casa de manhã escutando "Noite Feliz" no som do carro. Se tem uma coisa que me irrita é que aqui nos Estados Unidos existem rádios que desde novembro têm uma programação especial de Natal a qualquer hora do dia ou da noite, você escuta diferentes versões de música natalina. E são muitas. Outro dia, do salão de beleza, durante todo o processo de fazer sobrancelha, pé e mão, escutei o repertório da estação. A manicure, sabiamente me disse, que era bom pois todo mundo ficava sensibilizado e caprichava nas caixinhas. E aqui, um vídeo da música mais popular por essas bandas. 100% das lojas onde você entrar aqui em Miami nessa época do ano estará tocando Feliz Navidad, a música do link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=ihW56Xa3XGQ

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Arquivo de ouro


Uma das edições em que ela aparece de vestido azul (isso sem contar Sundance, Festival de Toronto, Veneza e afins)
Eis aqui um site imperdível para quem gosta de moda. Estimulada pelos comentários do blog, fui buscar uma foto da Kate Winslet no tal Oscar em que ela foi de vestido azul. Para minha surpresa, não foram poucas as ocasiões em que ela se vestiu assim. E sabe como eu sei? Engana-se quem pensou no Google. Fui mais longe: no site do Oscar, há uma lista de evolução de estilos, em que você pode escolher a estrela e ver as roupas usadas por ela em váaaaarias edições da cerimônia. http://www.oscars.com/style/women/.

Santa Web

Mais de uma década se passou desde a popularização da Internet e o conteúdo sem fim da rede continua a me surpreender. Sinto um prazer maluco a cada informação surpreendente levantada. Ontem, assumi a trabalhosa tarefa anual de escrever cartões de Natal. Gosto do processo completo: fazer a lista de pessoas, ir à loja, escolher os cartões, abrir várias caixas e ir escolhendo para cada um o cartão que mais combina com a pessoa. A parte mais difícil é levantar os endereços de quem mudou de casa, dos novos amigos feitos ao longo do ano (e que por isso não constam na sua lista) ou mesmo de velhos amigos que por algum descuido não constam na agenda. Se preciso chegar ao ponto de mandar um email para pedir o endereço, sito-me derrotada, pois diante da Internet, o mais recluso dos moicanos pode ser encontrado. Para os amigos do Brasil, o processo é velho conhecido meu: buscar o nome no site da Telefônica, ver pelo bairro qual dos 300 Josés de Oliveira combina com seu amigo buscado, anotar o nome da rua entrar no site dos Correios e levantar o CEP da rua. Pronto. Mas a minha grande vitória desse ano foi achar o endereço de uma amiga que vive em Nova York e eu sequer tinha o sobrenome do marido dela. O trabalho foi mais complexo: fuçar no Facebook todos os amigos dela e pela reincidência do sobrenome (sim, porque além dele, é provável que mais alguém da família faça parte), deduzi qual dos Enriques era o marido dela. Aí, by Google, achei o site do serviço de Guia de Assinantes, o White Pages, de Nova York. Fiz a busca pelo nome completo e eis que instantes depois, mediante o pagamento d módica quantia de 0,95 US$, eu estava com o endereço em mãos. Encerrei as buscas feliz da vida, orgulhosa do meu feito que, óbvio, só foi possível porque tomei a tarefa como um desafio pessoal. E claro, porque também não tinha nada mais interessante para fazer.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mistérios que nem Freud explica




Não existe no showbusiness casal mais estranho que David Beckham e a ex-Posh Victoria Beckham. Tenho em mente que ela deve ser uma daquelas mulheres com algum segredo muito bem guardado, porque só isso justificaria ter fisgado o jogador de futebol mais cobiçado dos campos. Aliás, sem saber, fica difícil até dizer se alguma coisa justificaria mesmo. Mas o ponto em questão é outro. Fuçando na Internet, cruzei com essas fotos do Beckham e seus três meninos dando umas bandas na Big Apple. Eles são fofos, gracinhas e parecem diverirem-se hororres no passeio com o pai. Prestem atenção que tem até momento coruja do Beckham. Aproveitei a inspiração e fui atrás de mais fotos. Enquanto David leva os dois maiores ao jogo do Lackers, passado Halloween, Cruz (não disse que eles são estranhos?), o mais novo, continua andando por aí fantasiado ao lado de Victoria. Fofo de tudo. Ele deve ter pensado: "se minha mãe anda por aí vestida com essa cara de extra-terrestre, que mal que tem me vestir de papai noel militar?". Só com super poderes mesmo para aguentar essa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Madonna in concert


Poucos são os shows que me comovem. Para ser sincera, pouquíssimos. Gostos de pequenos palcos, som preciso, platéria aconchegante, mas quando se fala em grandes espetáculos, fico com os dois pés atrás. Penso, logo imagino ter que se estapear para descolar os ingressos (não sem antes de desembolsar uma grana), pegar trânsito para chegar, me enfiar no estádio horas antes, sentar beeeeeem de longe e acompanhar o show pelo telão. A essa altura, me pergunto porque não assistir o DVD em casa. Os mais puristas podem dizer que nada como sentir a energia da platéia, mas sorry, isso não é argumento suficiente para mim.

Mas eis que a vida prega peças e a gente se surpreende. Semana passada, véspera de feriado, teria show da Madonna aqui em Miami. O mundo queria ir ao show. Tivemos amigos que vieram de outros países, compraram o ingresso meses antes e tudo mais. Um dia antes do show, a presença de hospédes de São Paulo e a facilidade de descolar tickets ainda disponíveis pela Internet por meros US$ 50 nos entusiasmaram. Lá fomos nós quatro ver se a Material Girl está mesmo com essa bola toda. De cara, percebemos que show nos Estados Unidos é outra coisa. Marcado para às sete e meia, sete e meia adentramos o estádio, estacionamos bem em frente por 30 doletas, quase o preço do ingresso, mas antes isso que pagar para flanelinha. Entramos e encontramos lanchonetes vazias, banheiros limpos e nem uma só fila, para nada. Até aí, perfect. Contávamos com uma hora de atraso e nesse ponto fomos muito otimistas. Duas horas e meia depois do horário marcado, eis que as luzes se apagam e ela entra: cenário lindo, coreografias muitíssimo bem ensaiadas, performance acima de qualquer suspeita. Todos os grandes clássicos estavam lá: La isla bonita, Material Girl, Boderline e, para mim a melhor, Like a Prayer. Saí agradecendo a minha persistência em tentar mais uma vez. Fui para casa de alma lavada e pensando como de vez em quando é bom abrir mão de certos preconceitos e tentar uma vez mais.

domingo, 30 de novembro de 2008

Um pouco de discrição não faz mal a ninguém




Tanto tempo depois, devo confessar que ainda não me desceu a história da Angelina Jolie com o Brad Pitt. Continuo solidária à Jennifer Aniston. Ninguém gostaria de ser trocada pela super star sexy, com o mundo inteiro como testemunha e ver o ex, com quem você dividia planos, realizá-los com a outra pessoa. Na vida real, seus amigos ainda podem te poupar dos detalhes, enquanto no mundo das celebrities, você esbarra nos detalhes em qualquer banca de jornal, fila do supermercado ou pop-ups na web. Deus nos proteja dessa maldição. Mas a introdução é só para comentar a já tão comentada entrevista da Jennifer Aniston na Vogue desse mês. Pela primeira vez ela se pronunciou sobre o assunto, em vez do já tradicional "um amigo próxima afirma que...". Ela diz que a Angelina fica falando aos quatro cantos de como eles se apaixonaram nos sets de filmagem, que ela tinha pressa de começar a trabalhar só para ficar perto do Brad Pitt, blá blá blá. Jennifer acha tudo isso muito "uncool". Nunca gostei do cara em questão mas, querida Angelina, please, pule esses detalhes em respeito às pessoas envolvidas, considerando que na época seu parceiro de set era casado. Mas a melhor parte da matéria são as fotos. Próxima de completar 40 anos, Jennifer posa assim, linda, em trajes sumários. Agora Jennifer, vou te incluir nas minhas preces para que você saia fora desse tal do John Mayer, que esse aí não está com nada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Única razão para e comemorar o dólar nas alturas


Biquini de 234 reais da Cia. Marítima
Muito se fala da crise econômica e fica difícil a gente entender se temos que torcer para que o dólar suba ou desça, as bolsas internacionais operem em alta ou baixa (santa Bovespa tem que subir, pelamordedeus, e isso a gente já aprendeu) ou em que ponto os demais indicadores devem estar para a gente ser feliz. Mas para quem mora fora ou elo menos vive no exterior, o dólar é o ponto de equilíbrio. Se ele sobe demais, tudo o que a gente tem no Brasil passa a valer menos. Se ele cai demais, passamos a ser pobres em nosso próprio país, já que ganhamos em dólar. Ou seja, parecemos uma barata tonta diante de tanta especulação.

Estive em São Paulo nos últimos dias, mas nem aos amigos mais próximos avisei, tamanha foi minha correria. Fiquei apenas quatro dias, tempo quase inteiramente dedicado a fica na casa dos meus pais, em Embu. O quase está devidamente posicionado aí, pois minha única exceção foi um passeio no Iguatemi. Entusiasmada com o dólar nas alturas o que tornaria tudo mais barato para mim, fui disposta a comprar as coisas que não compro por aqui: biquinis, vestidinhos e sapatos. Não fui tão bem sucedida na minha empreitada. O que eu gostei foi caro e continuaria sendo caro com o câmbio a meu favor. Vestidiho de malha da Forum? 590 reais. Sapato de salto azul petróleo da Capodarte? 279 reais. Biquini da Cia. Marítima? 234 reais. A ponta de estoque da Lenny, atrás do Varanda na Cidade Jardim ficou até mais colorida e sedutora diante de tais preços. Um biquini de oncinha por 175 reais foi minha grande ousadia. Ah, também não resisti ao sapato. E por isso passarei o feriado de Ação de Graças por aqui, a prinipal oportunidade de compras do ano, de sacola vazia. Mas que ele é lindo, isso é.

Mudança


Nova sacada, ao lado do Fabry
Os ultimos dias foram tumultuados, entre visitar minha irmã no sul da França, esticar uns dias em Paris com o maridão, mudança de casa, receber super-amigo-Fabry em Miami, temporada com sogros e cunhados em Orlando, visita à família no Brasil, fim de semana em Miami com outra irmã. Mas não posso me queixar e devo dizer que a maior parte do tempo foi bastante prazeroso. Óbvio, carregar móveis e colocar a casa em ordem não era meu sonho de prazer, mas ver tudo pronto foi uma delícia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Kate Winslet





Quem te viu e quem te vê. Aquela, que já foi a mocinha entediante do Titanic, a atriz fora dos padrões de beleza hollywodiana pela silhueta avantajada ou a mãe-desajeitada que perde o galã para a linda Jennifer Connelly em Little Children, surge deslumbrante na capa da Vanity Fair. Uma coisa meio Caherine Deneuve. E mostra ao mundo que nada como um dia após o outro.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Gente como a gente





Harrison Ford, de (pamen!) ervilha, e Natalie Portman, de Batman, a top fotógrafa Annie Leibovitz de esqueleto, a top model Cindy Crawford de motoqueira
Os afazeres da vida real têm me tirado do plano virtual, mas não posso deixar de comentar minha surpresa de me dar conta o quanto as pessoas levam o Haloween a sério por essas bandas. Ok, todo mundo sabe que as festas do dia 31 de outubro são famosas e todo mundo se fantasia. Mas percebi que as pessoas vão além. É comum cruzar com mulheres distintas, com cara de normal, cuidando da vida real durante o dia, fantasiadas na fila do supermercado. É sério. Ou a Cleópatra na fila do manobrista após o almoço em um restaurante por quilo. E ver a Mulher Maravilha saindo a caráter enquanto se espera o marido na porta do escritório. Fiquei me imaginando discutir orçamentos com a figura. Ou melhor, pensar que alguém que fala com ela no telefone em tem idéia de que personagem está do outro lado da linha. Tá, você pode pensar que é uma cafonisse sem fim e isso é coisa de gente que não tem o que fazer. Também ensaiei esse discurso no ano passado. Mas o engraçado é que a gente se sente mal por não entrar na brincadeira. De verdade. Nos dias que antecedem a festa, entrar nas lojas de fantasia na cidade é mais difícil que assegurar uma mesa no restaurante da moda: tem que pegar a fila e contar com a boa vontade do segurança na porta. Me prometi que no ano que vem vou aderir à brincadeira. Mas não vou abusar: mnha condição é que seja uma fantasia que me deixe bonita e elegante. E disso não abro mão.

PS: As fotos são para provar que gente fina, elegante e sofisticada também entra na onda.

sábado, 18 de outubro de 2008

Elegância discreta das suas meninas - e meninos também

Andando pelas ruas de Paris, fica mais fácil entender a tão falada elegância e sofisticação francesa. Uma observação interessante partiu do Saulo, meu marido: durante a semana, se você andar pelos bairros menos turísticos, não cruza com ninguém de tênis. Nem homem e nem mulher. E olha que é uma cidade onde as pessoas podem depender de transporte público e todo mundo anda muito. Calça jeans e moletom, nem pensar. O ambiente te inspira a se vestir melhor, já que o melhor é se misturar à multidão. Nem que ao final do dia, depois de subir e descer degraus dos metrôs com saltos altos, precisasse me livrava deles ainda no corredor do hotel. Embora estejamos no outono, a temperatura estava agradável e isso colabora. Fica mais fácil manter a pose quando não é necessário sair na rua envolto a um monte de casacos. Mas aí, a gente volta para Miami e manda embora qualquer resquício de dignidade ao calçar as havaianas e se mandar ao supermercado. C'estla vie, ao menos por enquanto.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Paris, Paris, je t'aime




Algumas fotos do Pershing Hall. Da esquerda para a direita: o jardim vertical, com mais 300 espécies de plantas, uma foto do ambiente central durante o dia e outra, durante a noite

Eis que estou aqui para dizer que os dias em Paris também foram de imenso prazer. Encontrei gente querida - Dave, Patrick, Lucia, Cédric e finalmente conheci o Vincent (amigo de longa data do Saulo), andamos muito (as bolhas nos pés são só para me deixar saudades), descobri uma noa paixã0 - o sabor caramel au berre salé, e cheguei à conclusão de que realmente ninguém entende de cozinha como os franceses. Em qualquer lugar que você entre, você come bem. E se está disposto a fazer a lição de casa então, pesquisando os restaurantes legais, os chefs que estão em alta e tal, aí é covardia. Foi isso que nós fizemos. Alain Ducasse que me perdoe, mas Yves Candeborge foi nosso campeão. Vai ser difícil encontrar um prato que me tire da memória a salada de polvo cozida ao ponto que comi lá. Outro clássico que perdeu o pódio (ao menos na minha modesta competição particular) foi o Costes. Sim, continua lindo, badalado, cheio de gente descolada. Mas nesse quesito, devo dizer que o Pershing Hall levou a melhor, não só pela atmosfera, como pela decoração, assinada por Andrée Putman. Chega a intimidar um pouco, pois eu era, de longe, a pessoa mais baixa. E pode acrescentar uns 7 cm de salto aos meus 1.65m. Todo mundo tem cara de quem saiu de um editorial de revistas, incluindo os garçons. Mas não chega a ser hostil, pois o serviço é ultra eficiente, com a hostes/modelete/sem afetação mais simpática que cruzamos na cidade. A cozinha também não decepciona, embora o preço seja um pouco acima dos demais restaurantes que fomos. Mas o crime compensa.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Olha nós aqui!


A França está me tratando bem. Na verdade, o que me faz bem é a boa comida, a boa companhia e o ambiente acolhedor da casa da Marcia, minha irmã. Muitas horas de sono, muitas taças de vinho, muita leitura pouco profunda e muito prazerosa, muita conversa jogada fora... tudo isso tem preenchido os dias por aqui. Hoje saímos para dar uma volta na cidade mais próxima, algumas lojinhas de rua, uma olhadela no que se usa por aqui. Bastante xadrez, cinza, coisa simples, bonitinha, despretenciosa, que se não fosse por um único porém (terem seus preços em euros) fariam a minha festa. Além disso, vivo em uma cidade de praia, que não permite grandes arroubos invernais. Quinta-feira parto para Paris. Au revoir!

sábado, 4 de outubro de 2008

Outono parisiense


Nesse momento, espero por uma conexão no aeroporto em Paris. Ai, como estava sentindo falta de ver gente vestida. Não digo isso no sentido figurado. É no mis literal mesmo. Gente de calça, jaqueta e botas. E olha que ainda estamos no outono. Confesso que a vida em Miami está me fazendo uma rata de praia, com direito a andar com cadeiras de plástico no porta-malas. Mas ainda assim, devo dizer que entre um e outro, ainda fico com a elegância e discrição do inverno. Depois conto mais.

sábado, 27 de setembro de 2008

Nunca te vi, sempre te amei


Hoje o dia amanheceu mais triste. Essa noite se foi Paul Newman, aquele que nunca tinha visto, mas sempre amei. Não vi os clássicos "A Cor do Dinheiro"e nem "Butch Cassidy", grandes filmes de sua carreira. Aos 83 anos, ele morreu, vítima de câncer. Digo que nunca tinha visto, porque embora sempre o tenha achado o homem mais bonito do cinema, apenas recentemente vi o primeiro filme com ele. Seus indefectíveis olhos azuis me seduziram ao primeiro olhar em "The Hudsucker Proxy", filme de 94 lançado no Brasil como "Na Roda da Fortuna". Além de lindo, ele continuava engraçado, bom ator e ativo, já que seu último trabalho foi no desenho animado "Cars", lançado em 2006. Era, talvez, a última lenda hollywoodiana viva. Para mim, além da saudade, fica a lembrança de uma beleza que não foi datada, ao contrário de muitas que vemos por aí. Se olharmos uma foto dele daqui 10, 30, 50 ou 100 anos, vai continuar sendo um sex simbol.

domingo, 21 de setembro de 2008

Por falar em baby


E essa foto do nosso querido Mr. Big com seu bebê? Juro que entendo a Carrie de ter passado seis temporadas mais o filme fazendo tudo para ficar com ele.

Menina-boneca









Vocês viram como ela gosta da sapatilha dourada?

Por falar em Katie Holmes, na busca por imagens encontrei tantas fotinhos bonitinhas dela com a Suri que achei que valia compartilhar com vocês. Só um conselho ao casal-Cruise: prestem atnção na franja da menina-boneca, pois em muitas das fotos ela está parecendo o Floquinho, o cachorro do Cebolinha.

Quase gente como a gente










De um tempos para cá, as revistas, sites e bolgs de moda resolveram patrulhar a sra. Tom Cruise. Ela, que sempre foi elogiada por seu bom gosto, classe, resolveu trocar o guarda-roupa de super star por roupitchas de uma jovem senhora, justo agora que mora em Nova York e tromba com os paparazzies todo o tempo. É sempre um alívio saber que as celebridades não nasceram cintilantes e não acordam todos os dias dispostas a encarar a produção completa. Que não é só a gente que morre de preguiça de fazer o makeup só de pensar que precisamos tirar quando chegamos em casa. Que não são apenas nossos pés que incham quando vestimos salto alto para bater perna pela cidade. Que nem sempre estamos afins de nos enfiar em um jeans justo. Qualé gente. Ela está em cartaz em um musical na Brodway e só de pensar nos exaustivos ensaios, horas a fio dançando, me cansa. Ela anda para baixo e para cima com uma filha no colo. E sinceramente, gosto bem do estilo-discreto-despojado-jovem-senhora. Acho muito elegante. O problema é que no Brasil é exatamente o oposto, pois mesmo as mulheres não tão jovens se vestem com pós-adolescentes. E cá para nós, com uma criança linda dessas nos braços, quem ainda precisa investir no visual?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Deve ser piada


Rihanna e Fergie: uma pior que a outra

Essa semana saiu a lista das mais bem vestidas da People e achei que só poderia ser brincadeira quando vi que dona Fergie figura lá no primeiro lugar. Continuei a ler e vi que não, que a coisa era séria, já que as posição seguintes era ocupadas por Anne Hathaway, Heidi Klum, Gwyneth Paltrow, Sarah Jessica Parker e Charlize Theron , entre outras. Mas para continuar no clima cafona acima de qualquer suspeita, além da Fergie, Rihanna também tinha um lugar entre as dez mais para chamar de seu.

Fashionista da vez





De cima para baixo: Franja X corte chanel, quem leva a melhor? Look montado, direto a passarela da Semana de Moda em Nova York, look despretensioso no Festival de Veneza, e campanha do perfume Magnifique, da Lancôme.


De tempos em tempos surge uma celebrity que impressiona pela elegância, faz a rapa nos anúncios publicitários, dita moda e passa a figurar em todas as listas das mais bem-vestidas. A queridinha da vez é Anne Hathaway, que aprendeu muito desde que viveu a aspirante a fashionista em O Diabo Veste Prada (a época, achava que Emly Blunt, a assistente titular, tinha muito mais futuro). Seja nesse lok despretencioso vinho, cintinho e cabelos ao leo, ou em superproduções, como essa, com o vestido cinza, de saia tulipa. Gosto do estilo, mas devo fazer uma observação: pouquíssimas são as mulheres que ficam melhor de franja e Anne é uma delas. Ok, os cabelos curtos deram um ar mais elegante, mas com um rosto desses, não desperdiçaria a chance de emoldurá-lo com a boa e velha franja.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tempo rei


No desfile e na capa da GQ Italy

Ainda na onda das supermodels, Helena Christensen, que tinha deixado muita gente em dúvida se as fotos publicadas na GQ seriam efeito de photoshop, surgiu linda, em look para pouquíssimas, pernas de anúncio de creme depilatório, na primeira fila do Marc Jacobs. Nada a dever para as moçoilas da passarela.