segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Gente como a gente





Harrison Ford, de (pamen!) ervilha, e Natalie Portman, de Batman, a top fotógrafa Annie Leibovitz de esqueleto, a top model Cindy Crawford de motoqueira
Os afazeres da vida real têm me tirado do plano virtual, mas não posso deixar de comentar minha surpresa de me dar conta o quanto as pessoas levam o Haloween a sério por essas bandas. Ok, todo mundo sabe que as festas do dia 31 de outubro são famosas e todo mundo se fantasia. Mas percebi que as pessoas vão além. É comum cruzar com mulheres distintas, com cara de normal, cuidando da vida real durante o dia, fantasiadas na fila do supermercado. É sério. Ou a Cleópatra na fila do manobrista após o almoço em um restaurante por quilo. E ver a Mulher Maravilha saindo a caráter enquanto se espera o marido na porta do escritório. Fiquei me imaginando discutir orçamentos com a figura. Ou melhor, pensar que alguém que fala com ela no telefone em tem idéia de que personagem está do outro lado da linha. Tá, você pode pensar que é uma cafonisse sem fim e isso é coisa de gente que não tem o que fazer. Também ensaiei esse discurso no ano passado. Mas o engraçado é que a gente se sente mal por não entrar na brincadeira. De verdade. Nos dias que antecedem a festa, entrar nas lojas de fantasia na cidade é mais difícil que assegurar uma mesa no restaurante da moda: tem que pegar a fila e contar com a boa vontade do segurança na porta. Me prometi que no ano que vem vou aderir à brincadeira. Mas não vou abusar: mnha condição é que seja uma fantasia que me deixe bonita e elegante. E disso não abro mão.

PS: As fotos são para provar que gente fina, elegante e sofisticada também entra na onda.

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